quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

QUE TAL CONHECER UM POUCO COMO FOI O FIM DO NOSSO COMPONENTE CURRICULAR UDRN?



As aulas se findaram e como mencionei aqui, apresentamos o nosso trabalho de conclusão do Componente Curricular. Irei descrever brevemente como é composto o nosso trabalho e disponibilizarei o arquivo do projeto para leitura (a cópia e reprodução estão proibidas) e o link do nosso documentário.

·         Conheça a introdução do nosso projeto “O Elo De Esperança: conservar e restaurar a Mata Atlântica” e caso tenha interesse, acesse o arquivo para leitura na íntegra.

Floresta Mata Atlântica, um bioma que é duas vezes maior que a França, mais de três vezes maior que a Alemanha, incumbido de cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, abriga mais que 60% de toda a população brasileira, está presente em cerca de 3.429 municípios de diferentes estados e é um dos lugares onde encontra-se maior diversidade vegetal do mundo além de dispor da maior dimensão dos solos mais férteis do Brasil. Entretanto, nem a sua imensurável riqueza, mencionada de forma sucinta, tem sido suficiente para protegê-lo da devastação antrópica irracional.
À vista disso, o presente estudo pondera no que diz respeito ao “elo de esperança” do bioma. Elo este, integrado pela conservação das áreas naturais remanescentes e pela restauração daquilo que erroneamente foi devastado. Posto isso, em primeiro plano, discutimos a corrente situação integral do bioma, apresentando, brevemente, algumas das falhas e acertos dos mais de 78 mil km² de áreas protegidas de mata, sem contar, ainda, as várias unidades de conservação municipais, as quais deterão ligeiramente a nossa atenção, dado que, de acordo uma pesquisa promovida pela Fundação SOS Mata Atlântica, o estudo pioneiro brasileiro a respeito das áreas protegidas nos municípios, mostrou que as UCs (Unidades de Conservação) municipais, a despeito das suas importâncias, são quase imperceptíveis no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
Concomitantemente, mostramos, parcialmente, o notável trabalho realizado por instituições como a Rede Mata Atlântica, que é composta por mais de 130 ONGs que trabalham sinergicamente em prol do combate aos desmatamentos e à destruição dos remanescentes do bioma, permitindo a implantação de políticas públicas para sua conservação e restauração. Da mesma maneira, destacamos os serviços à sociedade feitos por entes como, o Mecenas da Vida, que nos proporciona, sobretudo, um turismo ecológico, fundamentado na neutralização do CO2 que produzimos, o Instituto Floresta Viva que atua pela preservação da Mata Atlântica no Litoral Sul baiano, a Redes da Mata que promove o associativismo na produção e no consumo de produtos orgânicos, oferecendo, além de muitas outras coisas, uma alternativa ao desmatamento à subsistência comumente realizado, o Clickarvore, o Vidágua, dentre outras corporações que conspiram a favor do “elo de esperança” da mata. Ainda assim, discutiremos algumas propostas de ações positivas para conservação e restauração da Mata Atlântica nos estados e municípios.
Perpassando por um viés constitucional, discutimos, concisamente, o histórico das normas ambientais brasileiras, indo do descobrimento até a Conferência de Estocolmo de 1972, que estreou uma nova percepção da proteção ambiental abrindo as portas para inúmeras outras legislações. Igualmente, apresentaremos um pouco da nossa legislação ambiental que já foi considerada uma das mais avançadas do mundo.
 Analogamente, problematizamos um capítulo do livro “Metamorfoses florestais: culturas, ecologias e as transformações históricas da Mata Atlântica”, insigne obra organizada por Diogo de Carvalho Cabral e Ana Goulart Bustamante. O capítulo em ressalva analisa os progressos da Mata Atlântica na última década no domínio do regresso da histórica trajetória de degradação e alguns dos desafios que ainda devem ser enfrentados. Felizmente, a tendência da década discutida não condisse com a dos anos 2015 e 2016, que segundo os dados do Atlas da Mata Atlântica indicam uma reversão na tendência de queda do desmatamento que havia sendo registrada.
            Destarte, discutimos, brevemente, os dados que foram produto das nossas pesquisas de campo.

Ficou interessad@? Acesse o  projeto na íntegra clicando no link abaixo:

·         Confira o elaborado documentário que integra o nosso projeto:
        https://youtu.be/WDcPZFjm7Jw

Foto devidamente autorizada da nossa turma juntamente com o professor Dr. Joel Pereira Felipe

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