As aulas se findaram e
como mencionei aqui, apresentamos o nosso trabalho de conclusão do Componente
Curricular. Irei descrever brevemente como é composto o nosso trabalho e disponibilizarei
o arquivo do projeto para leitura (a cópia e reprodução estão proibidas) e
o link do nosso documentário.
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Conheça a introdução do nosso projeto “O Elo De Esperança: conservar e restaurar a
Mata Atlântica” e caso tenha interesse, acesse o arquivo para leitura na
íntegra.
Floresta
Mata Atlântica, um bioma que é duas vezes maior que a França, mais de três
vezes maior que a Alemanha, incumbido de cerca de 70% do PIB (Produto Interno
Bruto) do Brasil, abriga mais que 60% de toda a população brasileira, está
presente em cerca de 3.429 municípios de diferentes estados e é um dos lugares
onde encontra-se maior diversidade vegetal do mundo além de dispor da maior
dimensão dos solos mais férteis do Brasil. Entretanto, nem a sua imensurável
riqueza, mencionada de forma sucinta, tem sido suficiente para protegê-lo da
devastação antrópica irracional.
À
vista disso, o presente estudo pondera no que diz respeito ao “elo de
esperança” do bioma. Elo este, integrado pela conservação das áreas naturais
remanescentes e pela restauração daquilo que erroneamente foi devastado. Posto
isso, em primeiro plano, discutimos a corrente situação integral do bioma,
apresentando, brevemente, algumas das falhas e acertos dos mais de 78 mil km²
de áreas protegidas de mata, sem contar, ainda, as várias unidades de
conservação municipais, as quais deterão ligeiramente a nossa atenção, dado
que, de acordo uma pesquisa promovida pela Fundação SOS Mata Atlântica, o
estudo pioneiro brasileiro a respeito das áreas protegidas nos municípios,
mostrou que as UCs (Unidades de Conservação) municipais, a despeito das suas
importâncias, são quase imperceptíveis no Sistema Nacional de Unidades de
Conservação (SNUC).
Concomitantemente,
mostramos, parcialmente, o notável trabalho realizado por instituições como a
Rede Mata Atlântica, que é composta por mais de 130 ONGs que trabalham sinergicamente
em prol do combate aos desmatamentos e à destruição dos remanescentes do bioma,
permitindo a implantação de políticas públicas para sua conservação e
restauração. Da mesma maneira, destacamos os serviços à sociedade feitos por
entes como, o Mecenas da Vida, que nos proporciona, sobretudo, um turismo
ecológico, fundamentado na neutralização do CO2 que produzimos, o Instituto
Floresta Viva que atua pela preservação da Mata Atlântica no Litoral Sul
baiano, a Redes da Mata que promove o associativismo na produção e no consumo
de produtos orgânicos, oferecendo, além de muitas outras coisas, uma
alternativa ao desmatamento à subsistência comumente realizado, o Clickarvore,
o Vidágua, dentre outras corporações que conspiram a favor do “elo de
esperança” da mata. Ainda assim, discutiremos algumas propostas de ações
positivas para conservação e restauração da Mata Atlântica nos estados e
municípios.
Perpassando
por um viés constitucional, discutimos, concisamente, o histórico das normas
ambientais brasileiras, indo do descobrimento até a Conferência de Estocolmo de
1972, que estreou uma nova percepção da proteção ambiental abrindo as portas
para inúmeras outras legislações. Igualmente, apresentaremos um pouco da nossa
legislação ambiental que já foi considerada uma das mais avançadas do mundo.
Analogamente, problematizamos um capítulo do
livro “Metamorfoses florestais: culturas, ecologias e as transformações
históricas da Mata Atlântica”, insigne obra organizada por Diogo de Carvalho
Cabral e Ana Goulart Bustamante. O capítulo em ressalva analisa os progressos
da Mata Atlântica na última década no domínio do regresso da histórica
trajetória de degradação e alguns dos desafios que ainda devem ser enfrentados.
Felizmente, a tendência da década discutida não condisse com a dos anos 2015 e
2016, que segundo os dados do Atlas da Mata Atlântica indicam uma reversão na
tendência de queda do desmatamento que havia sendo registrada.
Destarte,
discutimos, brevemente, os dados que foram produto das nossas pesquisas de
campo.
Ficou interessad@? Acesse
o projeto na íntegra clicando no link
abaixo:
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Confira o elaborado documentário que
integra o nosso projeto: