segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

AULA 06 - COMPREENDENDO A REGIÃO SUL DA BAHIA: PROBLEMAS E POTENCIALIDADES

·         Nesta aula compreendemos e debatemos as questões relativas ao desenvolvimento regional que estão presentes na região sul da Bahia. Da mesma maneira, apresentamos a nossa atividade, que foi um fichamento, feito com base na leitura do texto: BAIARDI E TEIXEIRA- Desenvolvimento SUL e Baixo Sul BAHIA - DIAGNOSE.PROGNOSE. Eu, juntamente com o meu grupo, elaborei slides, referentes às páginas 6 a 9 do texto lido, com os tópicos do nosso fichamento para apresentação e discussão no decorrer da aula. 




·     Apresentamos os nossos slides em uma leitura coletiva na qual a sala foi divida em grupos que ficaram responsáveis por estudar fragmentos distintos do texto e explanarem a fim de que todos obtivessem uma visão geral de toda a obra. 
·      O texto é um relatório que apresenta o resultado final dos serviços de consultoria contratado pelo Instituto Arapyaú, que tiveram como objetivo a “elaboração de um documento que contextualize e aprofunde o conhecimento sobre as vocações, potencialidades e oportunidades de desenvolvimento do Sul da Bahia”, tendo em vista servir de “subsídio para um debate em direção a um plano de desenvolvimento sustentável para essa região”. Para efeitos deste trabalho, o Sul da Bahia é composto pelos Territórios de Identidade do Litoral Sul e do Baixo Sul. O texto visa servir de subsídio para que se estabeleça um debate a respeito de um projeto de desenvolvimento sustentável (BAIARDI E TEIXEIRA- Desenvolvimento SUL e Baixo Sul BAHIA - DIAGNOSE.PROGNOSE, p. 4, grifo meu)





sábado, 9 de dezembro de 2017

FICHAMENTO: SÔNIA WEIDNER MALUF - CORPO E CORPORALIDADE NAS CULTURAS CONTEMPORÂNEAS: ABORDAGENS ANTROPOLÓGICAS

FICHAMENTO

MALUF, Sônia Weidner. Corpo e Corporalidade nas Culturas Contemporâneas: Abordagens Antropológicas. Esboços: Revista do PPG História da UFSC, n. 9, 2001.

Resultado de imagem para MALUF, Sônia Weidner.
A autora, Sônia Weidner Maluf, possui formação acadêmica jornalística, mestrado e doutorado em antropologia e pós-doutorado em Ciências Sociais.


O artigo aponta e discute as raízes históricas e culturais da construção do corpo e da corporalidade. A partir daí, destaca-se as visões dualistas, entre corpo e espírito e natureza e cultura, desta construção. Da mesma maneira, apresentam-se as diferentes concepções de corpo e linguagem corporal em experiências variadas, como, religiosas, de culto ao próprio corpo, de guerra e de trabalho, e nos mostra uma inquietação que se compreende pela curiosidade em saber se o corpo é algo além de um simples objeto de uma construção cultural. O objetivo do estudo centra-se em retratar abordagens do corpo que adotam este não apenas como objeto da cultura receptor de sentidos e sim como produtor de sentidos que dispõe de diligência própria.
            Com isso, parte-se de algumas abordagens antropológicas que admitem o corpo como uma construção social e cultural e não como um dado natural. Por conseguinte, as ideias do sociólogo e considerado o pai da antropologia francesa, Marcel Mauss, são apresentadas. Segundo Mauss, o corpo é um objeto da reflexão antropológica e sociológica e ele tenta mostrar as dimensões sociais do corpo, de sua construção, e as variedades de representações sociais a ele ligadas. Outros pensadores como Robert Hertz, um dos colaboradores de Émile Durkheim, pastor e etnólogo francês, Maurice Leenhardt, são mencionados. Hertz aponta uma notória reflexão sobre a relação entre comportamento corporal e representações coletivas. Já Leenhardt, ao estudar a sociedade canaque, na Melanésia, mostra variadas noções etnográficas de pessoa, mito, corpo e cultura.
            Doravante, salienta-se a relevância do método comparativo antropológico que nos possibilita uma melhor compreensão de fenômenos culturais. Seguindo o mencionado método, temos o trabalho, realizado por quatro estudiosos e publicado em 1979, chamado “A Construção da Pessoa nas Sociedades Indígenas Brasileiras”. Estudo este que aborda a percepção das sociedades ameríndias que concebem o corpo como um instrumento que articula sentidos e significados cosmológicos, como matriz de símbolos e como objeto do pensamento que é fabricado ou moldado durante toda a trajetória de vida de um indivíduo. Posteriormente, é analisado o paradoxo entre as concepções hegemônicas de sociedades ocidentais urbanas, que adotam o corpo como totalmente centrado na noção de indivíduo, e o ponto de vista das sociedades indígenas, que em relação ao corpo está intimamente ligado a uma noção de ente inacabado e em constante construção por meio dos “habitus”, palavra cunhada pelo sociólogo francês, Pierre Bourdieu, e que significa, grosso modo, o conjunto de maneiras de pensar e agir que se incorporam ao longo da trajetória do indivíduo no mundo social.
[...]
          Destarte, retoma-se a questão inicialmente abordada no texto que indaga a respeito da autonomia concedida ao corpo ao pensá-lo como possuidor de uma agência própria e produtor de cultura. Por fim, parece que o paradoxo existente entre a antropologia e corpo não foi resolvido, a despeito de ter sido elucidado. Dado que, ao adotarmos o corpo como uma constituição histórica cultural o separamos como sendo um acontecimento peculiar e independente. Maluf conclui que, ao materializarmos o corpo como sujeito, estamos diante de uma nova inquietação: quem é esse sujeito? E para se discutir tal dúvida é preciso associar o debate a respeito do corpo e da corporalidade a uma noção de pessoa e de suas peculiaridades culturais. 

BIBLIOTECA VIRTUAL: CORPORALIDADES NEGRODESCENDENTE

·   MOJUBÁ I EP. 06: COMUNIDADES E FESTAS, VÍDEO PRODUZIDO PELO CANAL FUTURA.
Ø  Sinopse: Os deuses dançam e celebram a vida e assim também fazem os que neles acreditam. As festas em grupo, o som do tambor, os movimentos da dança podem ser instrumentos de oração e reverência às forças espirituais. O divino se manifesta na comunhão da alegria e na vida festejada na companhia do próximo. Os cultos afro-brasileiros, em todas as suas cores, nos mostram a religião como ‘Comunidades e Festas’. Esse é o nome do sétimo e derradeiro programa da série ‘Mojubá’, um indicativo de que celebração também é história.
Ø  Disponível em: https://youtu.be/E6vGlnaxSLk
·       DANÇAS BRASILEIRAS - O FREVO PARTE 1 E 2
Ø  Sinopse: documentário de catalogação das danças brasileiras um projeto do canal futura realizado pelo multe artista Antônio Carlos Nobrega.
Ø  Disponível em: https://youtu.be/DmAIBrfalos
Ø  Disponível em: https://youtu.be/JBVkf023HJQ
·     DANÇAS BRASILEIRAS – MOÇAMBIQUE
Ø  Disponível em: https://youtu.be/dvLTLZ_Qf_M
·     METRE DIDI: ARTE RITUAL
Ø  Sinopse: Documentário que conta um pouco da história de Deoscóredes Maximiliano dos Santos, mais conhecido como Mestre Didi, que foi um escritor, artista plástico e sacerdote afro-brasileiro. Mestre Didi é um sacerdote-artista. Exprime, através da criação estética, uma arraigada intimidade com seu universo existencial, onde ancestralidade e visão de mundo africano se fundem com sua experiência de vida baiana.
Ø  Disponível em: https://youtu.be/aGA0_QPX0UM
·   DOCUMENTÁRIO: IRMANDADE DO ROSÁRIO DOS PRETOS - MOSTRA SOCIAL DE DOCUMENTÁRIOS
Ø  Sinopse: Irmandade do Rosário dos Pretos é um documentário de Fernando Barbosa, Patrícia Matos e Carlos Alberto, sendo todos alunos da Faculdade Social. A igreja do Rosário dos Pretos tem 322 anos de existência e como dizem os membros e seguidores, são anos de resistência e luta. As imagens capturadas dialogam harmoniosamente com a trilha sonora. A narrativa mostra depoimentos de fieis da religião católica e afirmam a relação que tem com a cultura afro-baiana, o que diferencia a irmandade de outras igrejas no que tange a celebração e a tolerância com as heranças afro-culturais. Os frequentadores do Rosário dos Pretos assumem uma postura de gratidão pelo que lhes foi proporcionado lá dentro. Alguns afirmam a elevação da auto-estima e as conquistas espirituais e da comunidade rosário. Historiadores também ilustram o filme com informações de como, aonde e por que surgiu a irmandade e a devoção. Quem trabalha na igreja, faz isso com amor e sem nenhum retorno financeiro. Apesar da grande maioria dos fieis serem adultos, idosos e negros não exclui a participação de pessoas diferentes que sintam instigados a contribuir e entrar para a irmandade. Hoje em dia, a ideia é abranger ainda mais a "população" de seguidores da Nossa Senhora do Rosário. Essa disseminação é feita, principalmente pelos próprios membros, os pais, mães de família passam para seus descendentes esse conhecimento e a devoção.
Ø  Disponível em: https://youtu.be/U4VGNla__L4
·      CONHEÇA O MESTRE CURIÓ
Ø  Mestre Curió, que herdou o apelido do avô também capoeirista, é discípulo de Mestre Pastinha e acredita na sensibilidade, respeito e hierarquia como base da prática que preserva como lhe foi ensinada.
Ø  Documentários:


sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

CONHECENDO UM POUCO DO COMPONENTE: CORPORALIDADES NEGRODESCENDENTES

·         EMENTA DO COMPONENTE CURRICULAR:

Ø  Corporalidades, expressão, memória e reinvenção. Apresentação de diferentes modos de ação de corporalidades afrodescendentes: dança, rituais religiosos, jogos dramáticos. O corpo na cena brincante e ritual. Devoção e festa. Matrizes africanas, circularidade e polirritmia. Análise do corpo em cena e do pensamento em ação.

·         OBJETIVOS GERAIS DO COMPONENTE CURRICULAR:

Ø  Instruções: Apontar os objetivos a serem alcançados com o CC, descrevendo em termos de desempenhos observáveis. Iniciar a frase com um verbo no infinito e apresentar apenas 1 (um) objetivo por frase.

Ø  Conhecer as expressões culturais negro-descendentes no Brasil com foco na sua corporalidade e explorar possibilidades de apropriação para a criação artística.

·         OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO COMPONENTE CURRICULAR:

Ø  Problematizar a noção de Corporalidade e Corporalidades negro descendentes no Brasil;

Ø  Ampliar a visão sobre as corporalidades negro-descendentes no Brasil para a sua diversidade e multiplicidade de matizes;

Ø  Vivenciar algumas dessas expressões culturais;

Ø  Realizar exercícios de apropriação criativa a partir dessas corporalidades.

·         BIBLIOGRAFIA BÁSICA DO COMPONENTE CURRICULAR:


Ø  ALEXANDRE, Marcos. Formas de representação do corpo negro em performance. Repertório: Teatro & Dança, ano 12, n. 12, 2009. Disponível em: http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revteatro/article/view/43 43. Acesso em: 22 jul. 2015.
Ø  DOMENICI, Eloisa L. A pesquisa das danças populares brasileiras: questões epistemológicas para
Ø  Universidade Federal do Sul da Bahia – Plano de Atividades do Componente Curricular (adaptado pela/o docente)
Ø  As artes cênicas. Cadernos do GIPE-CIT (UFBA), v. 23, p. 7-17, 2009.
Ø  FALCÃO, Inaicyra. Corpo e ancestralidade. Uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. 2a. ed. São Paulo: Terceira Margem, 2006.

Ø  LIMA, Evani. Capoeira angola como treinamento para o ator. Salvador: Fundação Pedro Calmon, 2008.